A transformação digital está modificando a divulgação e venda de móveis. Esse foi o assunto discutido durante a abertura da Marcenaria Moderna, espaço de palestras da ForMóbile, que irá trazer grandes nomes do mercado para abordar assuntos relevantes deste setor.
Com o tema “Sua marcenaria está preparada para sobreviver às constantes mudanças de mercado?”, Daniel Stopa, fundador do Stopa Lab, e Renato Voltareli, minecraft franchise business manager, da Microsoft, mostraram estratégias para aumentar as vendas e ganhar relevância no mercado.
Ricardo mostrou como a internet está revolucionando a venda e divulgação de produtos. “Com a quantidade de tecnologias presentes no smartphone, já é possível iniciar o negócio digital. Basta tirar uma boa foto do teu móvel e divulgar”, comenta. Depois, o marceneiro pode utilizar de dois recursos: o investimento, que ajuda a impulsionar a visibilidade do teu post, e a relevância da sua rede de amigos“, diz.
Para começar a vender no mundo digital, Voltareli sugere que o marceneiro comece a usar, além das redes sociais, as plataformas de Market Place virtual. “Essas empresas ajudam a criar a sua loja. Além disso, com o público que já está habituado a acessar esses canais, há uma facilitação de venda”, explica.
Para Stopa, a melhor forma de divulgação é nas redes sociais, como o Instagram e o Pinterest. “Com essa divulgação, você não precisa ter custos com exposição e locação de espaço – além de ter um alcance ainda maior”, explica.
Diferenciação de produto como estratégia
Daniel Stopa orientou com algumas dicas como fazer para que o produto possa se destacar no mercado. “Quando há um produto com diferenciação, é possível ter mais liberdade de precificação”, diz.
O especialista afirma que quando o marceneiro consegue imprimir sua identidade no móvel que está desenvolvendo, ele tem mais chances de ser reconhecido no mercado e, por consequência, aumentar sua rentabilidade.
Stopa finaliza afirmando que o marceneiro só terá um espaço garantido no mercado se ele se adaptar às transformações digitais. “Cabe a nós decidir se seremos protagonistas ou vítimas. Se a gente não inovar e não se apropriar dessas tecnologias, alguém fará isso”, finaliza.