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Liderança para arquitetos: como gerir equipes do escritório?

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Investir em liderança para arquitetos é essencial para enfrentar contextos desafiadores.

Investir em liderança para arquitetos é fundamental para o crescimento dos escritórios, pois a qualidade dos relacionamentos humanos impacta, diretamente, a qualidade dos serviços prestados. A liderança é uma habilidade que deve ser desenvolvida, em termos de condução, influência e inspiração das equipes de trabalho.

A seguir, confira como a liderança para arquitetos pode ser implementada e desenvolvida, fazendo parte do posicionamento da marca junto aos clientes.

Liderança para arquitetos: qual a diferença entre ser chefe e líder?

O arquiteto que pretende se desenvolver como líder deve ter em mente a diferença entre essa posição e ser chefe.

O arquiteto chefe utiliza a sua autonomia para comandar e mandar, deixando claro que seus colaboradores apenas executam suas ordens, sem questionar. Chefias costumam ser de grande proveito para o ego do arquiteto e pouco produtivas para as equipes de trabalho. O medo é a base desse tipo de relacionamento e o clima organizacional é tenso, pautado em pressões excessivas e alta rotatividade de funcionários.

Vitor Zanatta, arquiteto e sócio fundador do escritório Zanatta Figueiredo Arquitetos Associados, esclarece: “O líder motiva suas equipes a partir da confiança e de bons exemplos! As relações estabelecidas devem ser respeitosas, com predominância do diálogo aberto às opiniões divergentes. O líder atua de forma a desenvolver o melhor do potencial de seus colaboradores, agindo de forma a reter grandes talentos. É importante que o trabalho cooperativo também exista entre os sócios e essa realidade seja espelhada para as equipes coordenadas.”

Liderança para arquitetos: inteligência emocional e softskills

Inteligência emocional, aplicada em liderança para arquitetos, é o conjunto de habilidades para identificar, compreender, controlar e avaliar as próprias emoções, assim como as dos colaboradores. Desenvolver a inteligência emocional é essencial para alcançar o sucesso, em termos de liderança.

Zanatta ressalta: “O arquiteto, que é líder, promove o compartilhamento constante de repertório técnico, criativo e humano com sua equipe. Essa dinâmica permite criar uma linha contínua de identidade para o escritório, a qual facilita a entrada de novos membros, assim como o entendimento dos objetivos e propósitos dos diversos projetos.”

Conheça, a seguir, as principais softskills (habilidades) que são necessárias para alcançar o sucesso em liderança para arquitetos.

Autoconhecimento

O autoconhecimento é o ponto de partida para desenvolver a inteligência emocional. Investir em acompanhamento psicológico é uma excelente oportunidade para curar traumas e aprender a lidar com as emoções. O líder que se conhece apresenta habilidades de autoconsciência, identificando seus processos emocionais, e de autorregulação, mantendo o controle em contextos de alto estresse - além de identificar esses processos em seus colaboradores.

Motivação

Uma boa liderança para arquitetos demanda que o líder seja automotivado, executando suas atividades com excelência e, assim, inspirando sua equipe. A motivação pelo exemplo é muito eficaz e gera bons resultados.

Empatia

Para lidar com pessoas, é fundamental ter empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro! É a partir da empatia que o arquiteto líder consegue oferecer feedbacks assertivos. A empatia também permite uma melhor adequação da comunicação estabelecida, favorecendo o alcance de metas e o planejamento de estratégias mais adequadas.

Pandemia: o novo perfil de liderança para arquitetos

Para Zanatta, “o trabalho em cooperação e o caráter criativo, próprios dos escritórios de arquitetura, colaboram para o comprometimento de toda a equipe, em home office. A tecnologia, com reuniões por vídeo e o compartilhamento de telas, permite que a liderança para arquitetos vença muitas barreiras, em uma atividade extremamente visual, mantendo a eficiência dos processos de criação e desenvolvimento de projetos.”

A pandemia obriga as organizações a terem uma postura mais empática, e nunca foi tão importante ouvir os colaboradores como forma de construir o reposicionamento institucional. A liderança para arquitetos deve estar apta a lidar com cenários voláteis, incertos, complexos e ambíguos.

A coragem é necessária para lidar com a cultura do cancelamento e para abandonar posturas neutras, posicionando-se e defendendo as escolhas realizadas. O controle de processos e procedimentos tem sido substituído pela flexibilidade da tentativa e erro, pela experimentação e inovação. Contextos incertos exigem recomeços constantes, com líderes autônomos, autênticos e responsáveis!

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