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Reciclagem na indústria moveleira: conheça as principais práticas

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A gestão sustentável é essencial para a consolidação dos negócios. Entenda o que o setor realiza em ações ambientais

A indústria moveleira gera resíduos desde a extração da matéria-prima, os quais podem causar grande impacto ambiental caso medidas necessárias não sejam tomadas.

Entre elas, o reaproveitamento de materiais (reciclagem) e as ações de logística reversa.

Segundo informações do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), os resíduos mais presentes no setor são: restos de madeira, pó de serra, solvente e água (utilizada nas cabines de pintura).

Plásticos e isopor também entram nessa lista. De acordo com os especialistas da instituição, “as sobras desses materiais, quando não tratadas corretamente, podem causar sérios danos ao meio ambiente e à saúde pública”.

Ou seja, é preciso implantar a cultura de reciclagem na indústria moveleira.

É mais do que necessário adotar práticas em prol da saúde do planeta e também do sucesso do próprio mercado. É isso que o setor vem buscando em diferentes ações ambientais.

Sustentabilidade em ações viáveis

A indústria moveleira tem desenvolvido um papel fundamental no mercado com práticas sustentáveis.

A pauta ESG foi incorporada pelas organizações, que estão empregando a reciclagem e a logística reversa na indústria moveleira como parte do sistema operacional.

O foco é também o reaproveitamento de resíduos, de modo a preservar os recursos naturais, além de atender à crescente demanda por mais responsabilidade social. Isso, uma vez que a própria Lei de Política Nacional dos Resíduos Sólidos (12.305/2010) defende que todos somos responsáveis pelos próprios resíduos.

A ForMóbile Digital listou as principais práticas e ações de reciclagem na indústria moveleira.

Design

Obviamente, a primeira ação adotada por diversas indústrias do segmento moveleiro é o design sustentável.

Essa medida diz respeito ao desenvolvimento de móveis com mais durabilidade, facilidade de montagem e utilização de materiais recicláveis. O design modular, por exemplo, também facilita a substituição de peças, contribuindo com a vida útil do mobiliário.

Segundo Esther Schattan, diretora da Ornare, a questão da sustentabilidade está mais forte nos dias de hoje. “A cobrança cresceu, mas nós carregamos isso desde sempre. É como uma prática de boas maneiras”.

Para Esther, não basta trabalhar as questões do meio ambiente, mas também se envolver em cuidados com as comunidades.

Reaproveitamento de resíduos

Reaproveitar resíduos da produção é primordial para alavancar todas as outras práticas de reciclagem na indústria moveleira.

Qualquer sobra e subprodutos podem ser reciclados e transformados em novos materiais. As próprias chapas de fibra e aglomerados são provas dessa viabilidade.

Este reaproveitamento adotado pela indústria moveleira reduz significativamente a quantidade de resíduos enviados a aterros sanitários.

A própria Ornare, conforme explica a diretora, doa sobras de couros para a fabricação de móveis destinados a ONGs.

Já a Movêu, utiliza, além de madeira de reflorestamento, diversos recursos tecnológicos para aproveitar ao máximo as chapas de madeira – cerca de 85% do material utilizado, de acordo com Guilherme Kodja, CEO da empresa.

Logística reversa na indústria moveleira

Por sua vez, a logística reversa na indústria moveleira tende a garantir o retorno adequado dos produtos antigos ao final da sua vida útil.

O segmento vem estabelecendo programas de coleta de móveis usados, de modo a possibilitar a desmontagem e o reaproveitamento de componentes. O principal benefício dessa abordagem é o fechamento do ciclo produtivo, além da contribuição para a redução do descarte inadequado.

De acordo com a própria Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel), a logística reversa, com base no conceito da compensação ambiental por créditos de reciclagem na indústria moveleira, é uma opção viável e efetiva.

Isso porque no respectivo setor, é muito comum o uso de materiais poluentes, entre os quais o plástico, o papelão e o isopor, conforme supracitado.

“Materiais estes que exigem atenção e devem ser reciclados seguindo o processo de Logística Reversa aplicado à Política Nacional de Resíduos Sólidos e, mais recentemente, valendo-se também do Recicla+, que atua sob um conceito de compensação ambiental por meio de certificado de créditos de reciclagem”, confirma a associação.

Ainda conforme a entidade, e para finalizar, a gestão sustentável é essencial para a consolidação dos negócios.

Trata-se de uma oportunidade para que empresas moveleiras possam adotar as respectivas práticas de maneira adequada e em sinergia às demandas globais – econômicas e ambientais.

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