Comuns na moda, música e cinema, as releituras que vão ditar o desenvolvimento de móveis domésticos e as homenagens – para materiais e formatos – abrangem da década de 1950 até 1980. Para 2016, as cadeiras tendem a ser os itens mais produzidos, reeditados e disponibilizados ao público. As opções de design vão da Escandinávia para a Itália. Dentre as principais influências para as releituras, especialistas têm apontado assentos que misturavam couro e metal ou aqueles feitos apenas com madeira maciça ou de plástico.

Quanto aos materiais, as apostas são MDF e polímero termoplástico com fibras de carbono. E a parte da casa escolhida pelo mercado como vitrine de novidades é a cozinha; que agora mistura tradição e tecnologia, adaptando o design de cozinhas industriais para residências combinando materiais como mármores e outras pedras com madeiras exóticas e metais.

A paleta de cores deixa o aço inoxidável de lado e se aproxima dos tons de bronze, cobre e alumínio preto, além do champanhe. A ideia dos designers com esses materiais e cores é tornar esse ambiente mais eficiente para os novos estilos de vida, bom para o meio ambiente e mais silenciosos e calmos, em contraponto ao atual ritmo cotidiano. Outra mudança indicada pelo mercado é o resgate de móveis produzidos em série, após um período de alta valorização de artesanatos.

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