Empresas que investirem na produção de móveis híbridos conseguirão explorar um filão de mercado que tende a crescer no Brasil, impulsionado pela mudança no comportamento do consumidor, principalmente das grandes metrópoles, que procura por imóveis compactos e, consequentemente, mobiliário de menor tamanho e multifuncional. Muito forte no exterior, esse segmento já cria produtos com duas ou três funções, capazes de ocupar ambientes pequenos e até mesmo distintos.
De acordo com Alexandre Salles, arquiteto e coordenador do curso de extensão One Year em Design de Mobiliário do Instituto Europeu di Design – IED São Paulo, a indústria moveleira nacional está alerta a essa demanda e já tem produzido, especialmente no Rio Grande do Sul, móveis híbridos em associação com designers. “É uma tendência, mas antes disso é quase uma necessidade. Vivemos uma crise de espaço e a especulação imobiliária tem fortalecido esse mercado no Brasil.”
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