Por: Carlos Bessa
Muito se fala e se escreve sobre as mudanças que a súbita transformação da economia impôs às empresas e seus gestores nas últimas décadas. Inegavelmente, a velocidade e a intensidade com que fomos impactados não encontram precedentes na história da humanidade. E, claro, o setor moveleiro, como parte viva da construção desta nova ordem, não teria como ficar de fora deste ambiente cada vez mais competitivo em construção.
Temos, portanto, um desafio de enorme proporção, com nosso setor encontrando resistências que podem ser fatais na reorganização deste novo mundo que está sendo construído pós-pandemia. É como se numa figura de linguagem mostrássemos como exemplo um carro que precisa da troca dos quatro pneus enquanto ainda está em movimento.
Como dizem os especialistas do quase sempre bem-sucedido mercado de ações e investimentos, os ganhos passados não são garantia de ganhos presentes e futuros. Seguindo este raciocínio, está aí um fator que precisa ser revisto em nosso segmento: existe ainda uma dificuldade enorme em planejar e, mais do que isto, em traçar e estabelecer novos caminhos, principalmente aqueles baseados em estratégia.
Boa parte do empresariado moveleiro construiu sua história de sucesso em tempos diferentes dos atuais sob vários aspectos. Muitos destes têm dificuldade em entender que os passos dados no passado não necessariamente serão bem-sucedidos no hoje ou no amanhã. Isso, pela simples razão de que o mundo não é mais o mesmo.
Um caminho que pode trazer bons resultados para esta nova história que está sendo escrita é o da profissionalização da gestão e da estratégia, o que, em se tratando de empresas familiares em sua maioria, como é o caso de nosso setor, ainda hoje é um grande tabu. Inclusive porque a expressão “profissionalização da gestão” é confundida com “demissão de sócios e/ou herdeiros”, o que não é, de forma alguma, a melhor definição.
A profissionalização traz, muito mais do que a troca de cabeças e cadeiras, o benefício da soma das vantagens competitivas daqueles que conhecem a fundo o negócio e também dos que vivenciam o dia a dia do mercado. Ou seja, a conexão do próprio empreendedor e seus eventuais familiares ligados à empresa com a visão e experiência do profissional externo. A união destes fatores pode trazer resultados impressionantes para a longevidade do negócio de agora em diante.
E você? Como está sua empresa em relação ao planejamento e estratégia de sobrevivência no mercado neste novo cenário que indica um mundo em constante transição no presente e futuro?
Nós, da Plataforma Setor Moveleiro, temos o núcleo de nossa atividade na transmissão de conteúdo relevante para tomada de decisões. Sendo nosso papel, portanto, o de gerar e oportunizar reflexões cada vez mais necessárias e ao mesmo tempo deixadas tão em segundo ou terceiro plano nas prioridades do empresariado moveleiro. Conheça nossos conteúdos e proposições em www.setormoveleiro.com.br.
Carlos Bessa é CEO da Plataforma Setor Moveleiro.