A necessidade de isolamento social tem acelerado o uso da tecnologia como forma de viabilização do comércio. O m-commerce no setor moveleiro é uma grande novidade, assim como o e-commerce foi no início da pandemia.

Frankin Bravos, co-founder e CEO da Signativa, aponta: “O m-commerce, o e-commerce e as lojas físicas devem trabalhar de forma complementar, facilitando e melhorando a experiência do consumidor ao adquirir móveis. Na Tok Stok, por exemplo, os produtos da loja física contam com um QR Code que ao ser lido pelo celular disponibiliza informações complementares para o cliente. É necessário que o setor moveleiro esteja atento ao fato de que, muitas vezes, mais de 90% dos acessos ao site da empresa ocorrem a partir de smartphones.”

O seu negócio moveleiro já se beneficia das oportunidades de venda geradas pelo m-commerce? Acompanhe o conteúdo, a seguir, e conheça esse enorme potencial de crescimento para sua empresa!

O que é m-commerce no setor moveleiro?

Objetivando solucionar uma grande demanda por mobilidade, ao acessar a internet para realizar compras, surgem os seguintes dispositivos eletrônicos: smartphones, tablets e smartwatches. Dessa forma, os canais de venda online são ampliados, indo além dos computadores de mesa (desktops e notebooks).

O comerciante de móveis deve conhecer todos os canais digitais de venda para compreender os impactos tecnológicos sobre o seu negócio e para identificar quais podem gerar maior retorno financeiro para o seu empreendimento. Conheça as principais formas de comércio virtual:

E-commerce (comércio eletrônico)

Trata-se do comércio online, a partir do site da empresa. De acordo com estudo da Neotrust Compre&Confie, o comércio online cresceu 80% entre janeiro e agosto de 2020, comparando com essa mesma época em 2019.

M-commerce (comércio via dispositivos móveis)

Os consumidores podem realizar compras por meio de smartphones, por exemplo, acessando o site com layout responsivo ou utilizando um aplicativo dedicado.

Bravos esclarece, sobre o m-commerce no setor moveleiro: “O aplicativo é voltado para situações mais específicas, quando a marca moveleira precisa de funcionalidades personalizadas para seus consumidores. A experiência de compra, pelo aplicativo dedicado, torna-se única a partir de promoções mais agressivas, cupons de desconto, formas diferenciadas de pagamento e financiamento, notificações. É comum a disponibilização tanto do site responsivo como do aplicativo, garantindo uma boa experiência de compra em todos os canais.”

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C-commerce (comércio via aplicativos de conversa)

Vendas realizadas por meio do Whatsapp, por exemplo, sem a necessidade de uma infraestrutura de e-commerce.

S-commerce (comércio via redes sociais)

Vendas realizadas por meio das redes sociais, como o Facebook, também sem a necessidade de uma infraestrutura de e-commerce. Bravos lembra que grande parte das pesquisas sobre móveis ocorre em smartphones, a partir do perfil de arquitetos e designers no Instagram e Pinterest, por exemplo.

Qual é a relevância do m-commerce no setor moveleiro?

O m-commerce é o futuro das compras online e o setor moveleiro deve se preparar para atender a essa demanda crescente!

Bravos ressalta: “O m-commerce no setor moveleiro é caracterizado por um tempo de decisão de compra maior, uma vez que envolve mais pessoas, principalmente quando se trata da compra de sofás e mesas de jantar. Com a pandemia, as pessoas passam a vivenciar mais o espaço residencial e a demandar por móveis mais confortáveis. O setor moveleiro pode disponibilizar, a partir dos aplicativos, a funcionalidade de realidade aumentada permitindo que os consumidores visualizem os móveis, a partir da tela do celular, no ambiente que quiserem”.

A Comscore Brasil enfatiza que, dentre os brasileiros que realizam compras online, 72% utilizam exclusivamente dispositivos móveis. De acordo com a pesquisa “Tendências de compras através de apps”, desenvolvida pela Opinion Box, em junho de 2020, o surgimento dos bancos digitais facilitou a abertura de contas bancárias e tornou o cartão de crédito acessível a uma parcela maior da população, estimulando as compras pelo m-commerce.