Há décadas atrás, ao entrarmos em um escritório, era difícil encontrar móveis adequados que oferecessem conforto para os colaboradores. Mas, de uns anos pra cá, o mercado passou a perceber a necessidade de investir na ergonomia e no conforto proporcionados pelo mobiliário corporativo, abrindo oportunidades de negócio para designers e a indústria moveleira como um todo.
Pensando nisso, Ana Noronha, coordenadora do curso técnico em Design de Interiores do Senac EAD do Rio Grande do Sul, lista, a seguir, as principais tendências em móveis destinados ao ambiente empresarial. Confira:
As tendências em mobiliário corporativo
Ao longo dos anos, o mobiliário corporativo sofreu mudanças significativas em seu design. Seguindo a tendência de integrar setores e pessoas, as divisórias altas dos ambientes caíram por terra. “Tampos de mesa únicos, onde quatro ou mais pessoas dividem espaço, tornou-se realidade. E não pense mais na famosa ilha de trabalho com mesas conectadas. A tendência, agora, é usar um único mobiliário, grande e confortável, acomodando quatro ou mais usuários”, afirma Ana Noronha.
Para a especialista, o projeto de um designer de interiores para espaços corporativos não pode mais se restringir à escolha de uma boa mesa e de uma cadeira ergonômica e confortável. Ele deve conceber um conceito que transmita a visão da empresa e que expresse tudo o que a corporação deseja aos seus funcionários. Com um bom briefing em mãos, o designer tem infinitas possibilidades de projeto.
E quando o assunto é a matéria-prima, Ana declara que “móveis em MDF e MDP são os mais usuais. Porém, os metais, vidros e materiais alternativos, como chapas de OSB e pallets, são tendências, inclusive, nas famosas startups, (empresas emergentes na área de tecnologia)”, ressalta Ana.
Já em relação às empresas mais tradicionais, a adoção de mobiliários corporativos ainda é menor. “As empresas pequenas, mais tradicionais, como escritórios de contabilidade e de advocacia, ainda utilizam o mobiliário convencional. Elas investem em cadeiras que possuam as estruturas ergonômicas, como apoio de braço, ajuste de encosto e assento e rodízios, mas não investem muito em design e em funcionalidade, infelizmente. São empresários que ainda não enxergam o poder que um bom ambiente de trabalho tem sobre seus profissionais”, declara.
Cadeira ainda é o maior investimento
“Um dos móveis de maior investimento em um escritório ainda é a cadeira. Uma boa cadeira, ergonômica, confortável e funcional possui um custo considerável. No entanto, o investimento não deve ser menosprezado, visto que a LER (Lesão por Esforço Repetitivo) ainda é um dos principais motivos de afastamento de trabalho no Brasil”, ressalta a especialista.
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