Uma coisa é certa: há um processo contínuo, que não pode ser freado pelas incertezas da economia: a tecnologia. Especialistas afirmam que investir no parque de máquinas é algo essencial para a indústria moveleira em qualquer período. “A busca por inovação e melhora na competitividade deve ser constante, apesar do momento de dificuldades econômicas”, orienta Henrique Tecchio, presidente do Sindmóveis (Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves).

Os investimentos em tecnologia devem ser permanentes, pois a eficiência produtiva impacta na competitividade

Se, por medo da crise, uma indústria deixa de investir em maquinário, ela correrá o risco de perder produtividade. E, assim, segundo Tecchio, sentirá mais os efeitos da retração. Em outras palavras: apostar em inovação pode ser uma arma contra as dificuldades. “Os investimentos em tecnologia devem ser permanentes, pois a eficiência produtiva impacta na competitividade.” E não há uma regra específica sobre troca de maquinário, seja para o pequeno ou para o grande produtor de móveis. “Cada uma deve adaptar-se a seus mercados e realidades produtivas”.

O momento delicado da economia, no entanto, apesar da necessidade contínua de investimento em inovação, pede cuidados extras. “Devido à crise disseminada, o momento é de cautela em se tratando de investimentos de longa maturação ” afirma o presidente do Sindmóveis.

Ainda assim, ele acrescenta que é fundamental um bom plano estratégico, capaz de dar suporte produtivo e forças para superar as barreiras econômicas. “Certamente as indústrias com um bom plano estratégico focado em novos mercados e nichos específicos, investindo também no maior conhecimento de seu mercado, deverão superar mais rapidamente o cenário atual.”

A aquisição de novos maquinários capazes de realizar alterações no desenho/estilo dos móveis e implementar novas técnicas torna-se decisiva para se concretizar estas estratégias.

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