Em mais uma manhã de conteúdos inéditos, a ForMóbile Xperience 2021 promoveu encontros e conversas especializadas, direcionadas especialmente para o setor moveleiro no Brasil.

Abrindo o segundo dia, um debate sobre o conceito aberto para os projetos de apartamentos reuniu a arquiteta Juliana Pinheiro (Arquiteia), a arquiteta e urbanista Sandra Irala (Sandra Irala Arquitetura) e o marceneiro Márcio Irineu (Profissão Marceneiro).

Para Sandra, essa é uma tendência a nível mundial, com os jovens apostando em apartamentos menores e que exploram os projetos com áreas comuns maiores e áreas privadas pequenas. “Nesse contexto, ambientes que integram cozinha, sala e espaço gourmet acabam ganhando muita força para esse público”, explicou.

Irineu aproveitou o encontro para reforçar que a comunicação direta com o cliente é sempre uma das etapas fundamentais de cada projeto. Para o profissional, é prioritário entender a necessidade do cliente e adequar as expectativas. “Alguns projetos têm um impacto visual muito bonito, mas que não vai atender o dia a dia desse cliente. Isso precisa ficar claro nas primeiras conversas, para corrigir o que for necessário”, defendeu.

Juliana reforçou que essa é uma tendência que conversa diretamente com a natureza humana e que tem um impacto social e familiar muito forte. “Para mim, o conceito aberto remete à essência da palavra ‘lar’ – remete à lareira, ao ato de ‘se reunir em volta do fogo’, retomando a valorização das relações humanas. É uma tendência que veio para ficar”, acredita. Juliana e Sandra também são membros do Comitê de Arquitetos e Designers da ForMóbile.

As lições da MadeiraMadeira 

Na sequência do evento, em parceria com a revista Móbile, Valcídio Perotti – editor da revista – recebeu Robson Privado, cofundador da MadeiraMadeira, para discutir as lições que a jornada da empresa deixa para o setor moveleiro. A startup segue como uma das empresas mais promissoras do segmento e apostou em ações que nadam contra a maré: avançando na sua expansão física e no desenvolvimento de uma linha própria de produtos, a empresa recentemente se tornou mais um “unicórnio” brasileiro – chegando ao marco de US$1 bilhão em valor de mercado.  

Mas, segundo Privado, essa conquista foi uma consequência, não um objetivo. “Nunca pensamos no ‘unicórnio’ como final da jornada, como o caminho para onde estávamos indo”, contou.

“Na verdade, a gente sempre se preocupou com uma visão de longo prazo, focada na qualidade. Alcançar essa marca foi muito importante do ponto de vista da credibilidade perante os investidores, mas o anúncio não mudou nosso dia a dia:  continuamos com nosso foco no crescimento de longo prazo, com motivação e energia – é para isso que a gente acorda e trabalha diariamente, sendo unicórnio ou não”, comentou.

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