A chegada do 5G, uma das mais importantes bases para a Internet das Coisas (IoT), viabilizará a popularização das casas inteligentes, automatizadas por meio da conexão entre diversos dispositivos — inclusive eletrodomésticos pesados, como geladeiras e lavadoras de roupa, por exemplo. Nos últimos anos, alguns passos já foram dados nesta direção, mas as inovações tecnológicas impulsionarão o surgimento de cada vez mais casas conectadas.

Soluções disruptivas não faltam nessa agenda. Uma que bem representa essa revolução em curso é a Alexa, sistema de inteligência artificial da Amazon, que chegou ao Brasil há quase três anos.

Desenvolvido para auxiliar em diversas demandas rotineiras, a partir de um simples comando por voz, o dispositivo também é capaz de oferecer muita conveniência e praticidade quando integrado a outros itens da casa, como ar-condicionado, televisão, geladeira, lâmpadas, dentre outros. “Por isso mesmo que muitas empresas estão desenvolvendo dispositivos que se conectam com a Alexa para trazer ainda mais facilidades. Hoje, no Brasil, tem mais de 650 dispositivos que têm a Alexa integrada ou que são compatíveis”, revelou a country manager de Alexa no Brasil, Talita Bruzzi Taliberti, durante painel sobre o tema realizado no Futurecom 2022

A visão de futuro da Amazon

A executiva esclareceu que a visão de futuro da Amazon para essa solução está pautada num conceito que a companhia define como inteligência-ambiente. “O foco é ter a tecnologia à disposição do cliente para ajudá-lo quando ele precisa, mas, ao mesmo tempo, que a solução se camufle quando ele não precisa dela. Quanto mais a tecnologia for menos intrusiva, melhor”, definiu.

Talita também destacou que essa visão de futuro evoluirá em três pilares fundamentais. O primeiro é o uso cada vez mais natural da Alexa, onde a pessoa pode falar de qualquer maneira, como se estivesse falando com algum familiar ou amigo, e o dispositivo vai entender e responder corretamente. “A Alexa já consegue compreender diferentes sotaques. Isso é fruto das tecnologias de machine learning por trás da inteligência artificial”, explicou.

“O segundo pilar é ser cada vez mais personalizada, distinguindo quem é a pessoa que está pedindo o comando para trazer algo mais relevante para ela. Por fim, está a proatividade. Se eu deligo o ar-condicionado todo dia a noite, a Alexa pode avisar se algum dia isso não for realizado.”

Múltiplas possibilidades na casa conectada

Facilitar rotinas e dar mais tempo para as pessoas fazerem o que gostam são a essência do trabalho de quem está na linha de frente da “construção” das casas conectadas.

“Temos uma linha de eletrodomésticos conectados, como refrigeradores, lavadoras de roupa, ar-condicionado e robô aspirador. É muito legal ver o impacto que essas soluções têm na vida das pessoas. Por exemplo, alguém pode programar a hora que a lavadora de roupa deve começar a funcionar, para sincronizar com o tempo que ela vai chegar em casa”, exemplificou o gerente de TI da Electrolux, Ricardo Takeyama.

“Outra aplicação é quando o refrigerador lembra a necessidade de consumir um determinado alimento, para que ele não seja esquecido e precise ser descartado. Hoje, também é possível regular a lavadora de roupa por aplicativo, que faz a programação adequada para um determinado ciclo de lavagem, empregando a quantidade de água correta e de detergente, o que significa eficiência e contribuição ao meio ambiente.”


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