ForMóbile #NoSofá está em sua 5ª temporada e a todo vapor! O 4º episódio, por exemplo, mergulha em um tema atual e que parece muito simples à primeira vista: o minimalismo.
Mas, por que só parece? Porque esse conceito apresenta diversas e profundas camadas de comportamento, estética e funcionalidade.
Assista ao episódio e confira, abaixo, os destaques desse bate-papo!
Design Minimalista e Funcionalidade
Quem participou neste episódio foi José Ferro, Gerente de Design da Interprint, patrocinadora da temporada. Junto com Juliana Pinheiro, Arquiteta e apresentadora, o especialista destacou o minimalismo como o “essencial que acolhe”.
Segundo ele, hoje, o conceito não é mais o mesmo de anos atrás, quando o protagonista era o branco. “Era tudo muito branco, com cara de laboratório, uma estética limpa ao extremo”, frisou.
Por que mudou? José pontuou que o design é cíclico, e o minimalismo evoluiu junto com a sociedade. Ou seja, agora, isso vai muito além da ausência de elementos. Busca-se o essencial, dando significado a ele. De acordo com José, é o mesmo que reduzir excessos, sem abrir mão do conforto.
“O minimalismo, agora, é acolhedor, funcional e atemporal.”
Ou seja, é sobre viver melhor, com menos ruído. O designer da Interprint revelou ainda que é sobre usar os sentidos. “Primeiro vem o visual, o encantamento, e depois a sensação do toque”. Para ele, essa fase é essencial porque causa diferentes sensações.
Sem abrir mão do bem-estar
Conforme foi ressaltado no programa, vivemos numa era de excessos de informações, estímulos e demandas. Nesse contexto, o design minimalista surge como um respiro. Ele vai além da estética, conectando as pessoas ao bem-estar.
Segundo José Ferro, uma casa deve proporcionar conforto físico e emocional. Todo design deve estar aliado a este propósito, incluindo as técnicas em favor do minimalismo.
“Com isso, o apuramento da cor é fundamental”, disse. Para o convidado do ForMóbile #NoSofá, a escolha por tons terrosos, acinzentados e superfícies menos saturadas não é apenas uma tendência visual.
Tais elementos ampliam a vida útil dos projetos, trazem sensação de calmaria e ajudam a criar espaços mais harmoniosos e duradouros. Ou seja, a ideia é dar longevidade ao design, de modo que ele possa ultrapassar as barreiras do tempo, das tendências.
Minimalismo tem alma?
A conversa entre José e Juliana caminhou ainda para um ponto interessante: o olhar para as regionalidades.
José disse que a própria Interprint trabalha o minimalismo contemporâneo com foco na identidade local. Aliás, conforme ele detalhou, isso não pode ser ignorado.
“Temos um trabalho de pesquisa que considera as regionalidades. Brasil e América Latina, por exemplo, são um mundo à parte. Buscamos inspirações como tramas e produtos artesanais. Trata-se de um processo de inovação.”
Conclusão: referências culturais ressoam como um modo de vida e devem ser incluídas no design minimalista. Você entende isso no episódio em questão.
Aliás, a respectiva abordagem do 4º episódio mostra que o essencial também pode ser rico em significado. E o minimalismo de 2025 reconhece que é possível unir simplicidade, funcionalidade e profundidade.
Tecnologia
Para finalizar essa prévia, José Ferro ainda destacou o papel da tecnologia como instrumento de suporte ao sensorial. O que é muito importante porque o mundo está cada vez mais digital, logo, a experiência tátil ganha mais importância.
O toque, as texturas, o visual. O minimalismo pode ser visto e sentido.
Acompanhe ForMóbile #NoSofá no YouTube, que segue como um espaço para inspirar. São episódios que nos provocam a pensar o que realmente importa. Não perca!