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Quais as habilidades para um bom arquiteto no setor moveleiro?

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Conheça as habilidades para um bom arquiteto no setor moveleiro se destacar no mercado.

A formação acadêmica do arquiteto é muito vasta, o permitindo trabalhar nas mais variadas áreas, como luminotécnica, urbanismo, paisagismo, acompanhamento de obras e desenvolvimento de mobiliário. Mas você sabe quais são as habilidades para um bom arquiteto no setor moveleiro?

Projetar móveis significa se preocupar com a qualidade de uso dos ambientes - e esse uso é tanto funcional quanto emocional!

O mobiliário de uma residência, por exemplo, conta uma história sobre as pessoas que ali vivem, seus hábitos, atividades cotidianas, cultura. Acompanhe, a seguir, e conheça as habilidades para um bom arquiteto ser bem-sucedido ao projetar móveis.

Habilidades para um bom arquiteto no setor moveleiro

De acordo com o arquiteto Cioli Stancioli, as habilidades básicas para projetar móveis são as mesmas que todo arquiteto deve ter: “É necessário ter referência de escala (habilidade consolidada no trabalho diário de um arquiteto), equilíbrio entre as formas, conceito bem definido na criação de uma peça ou coleção.”

Visão espacial, uso de escala

Uma das habilidades para um bom arquiteto é saber imaginar, visualizar a composição dos móveis no ambiente de forma proporcional e transitar bem entre medidas tratadas em centímetros (ambientes) e milímetros (móveis). Ter domínio sobre o desenho técnico e realizar detalhamentos minuciosos é essencial. É preciso saber transmitir essas informações para o cliente também, geralmente em forma de maquetes 3D e/ou desenhos à mão.

Gestalt: equilíbrio entre as formas

A Gestalt é uma teoria da psicologia que estuda a forma a partir de seis leis básicas: semelhança, proximidade, continuidade, pregnância, fechamento e unidade. Dentre as habilidades para um bom arquiteto, nota-se o bom uso da Gestalt em seus desenhos, assim como conhecer os materiais com os quais trabalha e as possibilidades de fabricação.

Briefing: criação de conceitos consistentes

O briefing é o resumo das informações do cliente, abordando desde a disponibilidade orçamentária até objetivos emocionais de uso desse móvel. As habilidades para um bom arquiteto são compostas por saber coletar as informações, de forma organizada e clara, com o objetivo de determinar as reais necessidades do cliente. O conceito do projeto tem a função de nortear o processo criativo, possibilitando alternativas adequadas às demandas dos usuários.

Ócio criativo

Stancioli afirma: “A observação e a curiosidade são muito importantes todo o tempo. Às vezes, até em nossas horas de ócio, fazendo coisas distintas da nossa profissão, vemos um uso diferente para uma peça, uma possibilidade de novo encaixe, ou seja, a curiosidade bem dirigida em nossa área é salutar”. Dentre as habilidades para um bom arquiteto consta estudar, praticar e ter disciplina para desenvolver suas aptidões.

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Acompanhar todas as etapas de fabricação

As habilidades para um bom arquiteto são compostas pela ciência e presença em todas as etapas de produção, como aconselha Stanciolli: “Acredito na necessidade desta participação diretiva. O profissional deve acompanhar cada etapa e seus desafios. A interação entre o criador e a equipe executora é fundamental. Respeito, confiança e interatividade no trabalho, destes dois setores da produção, certamente consolidam parcerias de sucesso com produção de qualidade".

Resiliência para enfrentar os desafios

A equipe tem que estar afinada. Às vezes, o que está desenhado na mente de criador gera dificuldades para a equipe da marcenaria, que deve ser subsidiada com desenhos e discussões para que o executor desenvolva de maneira adequada o que foi pensado, podendo, também, contribuir com sua experiência.

Inteligência Emocional

Relacionamento envolve tempo, dedicação, habilidade e especialmente reciprocidade. Quando bem exercida, essa arte bem gera resultados positivos nas relações entre o arquiteto e o designer, o cliente, o fornecedor e a equipe de trabalho.

Stanciolli finaliza: "Sem o cliente não há trabalho, sem o designer não há criação, sem o fornecedor (que envolve pessoas de formações e habilidades distintas) o desenho não se materializa. A equipe de trabalho deve contar com profissionais de grande conhecimento e experiência”.

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