“A tecnologia mudou a maneira como interagimos com nossos clientes”, é o que explica o diretor da Leo Madeira, Jeferson da Silva dos Santos, ao comentar como revenda e marceneiros devem se organizar para crescerem juntos e se manterem ativos em um mercado cada vez competitivo, mas com pouco retorno financeiro para os profissionais e com alarmes constantes de que esse tipo de trabalho deixará de existir.

Embora a profissão em si siga existindo, percebe-se que é cada vez menor o número de marceneiros cujo os filhos atuam nas empresas juntos com os pais, e também é baixo o número de marceneiros que herdaram a companhia e o trabalho de seus pais. Entretanto há outros desafios que tiram o sono dos profissionais. De acordo com pesquisa realizada pela Leo Madeiras:

41% dos marceneiros não tem fluxo de clientes e não têm tempo de prospectar;

19% não encontra mão de obra qualificada;

Quanto aos clientes:

45% das pessoas escolhe profissional baseado na condição de pagamento. “O marceneiro não consegue parcelar em muitas vezes e erra ao não cobrar juros”, comenta dos Santos.

80% escolhe o profissional por indicação de conhecidos;

60% escolhe por sentir confiança no profissional.

“Por isso é importante ações básicas: ter um uniforme, um cartão de visita, deixar seus dados em locais estratégicos nos móveis de seus clientes, para que eles sempre lembrem de você”, recomenda dos Santos.