Você sabe que a quinta temporada de ForMóbile #NoSofá já está no ar, certo?

Num espaço reservado para conversas enriquecedoras sobre o universo da marcenaria, design, arquitetura e afins, convidados compartilham perspectivas e vivências que ajudam a compreender como o mercado vem mudando.

Vale a pena conferir!

2º episódio: Espaços Flexíveis e Modulares

Vitor Hugo Candal, Co-CEO da Minimal Design, trouxe um olhar prático e até mesmo sensível sobre um tema que preocupa gestores e líderes de RH nas empresas.

Como repensar os espaços de trabalho para trazer o pessoal do home office para o presencial, uma vez que a pandemia estimulou profissionais de diferentes áreas a trabalharem no conforto do lar?

Segundo Vitor, há um movimento por parte das empresas para que os colaboradores se sintam confortáveis dentro dos escritórios. A ideia é trabalhar a modularidade e a flexibilidade dos ambientes. “Os diretores estão com dificuldade de formar novos líderes trabalhando remotamente, é preciso trazer os funcionários para as organizações”, explicou.

A flexibilidade para quem precisa retornar ao escritório

Após se acostumarem com o home office, muitos profissionais aprenderam a produzir em ambientes fora da empresa. “Trabalhar no sofá, na cozinha ou até mesmo de pijama tornou-se parte da rotina das pessoas”, ressaltou o Co-CEO. No entanto, ele expôs durante o programa que as empresas estão pedindo (ou exigindo) o retorno dos colaboradores aos espaços físicos corporativos.

“Como convencer alguém a voltar a encarar o trânsito e se deslocar até o escritório, sem perder produtividade e o bem-estar?”

Para ele, essa é uma das grandes questões enfrentadas pelas empresas hoje, uma vez que percebe-se que alguns processos funcionam melhor quando há convivência física, troca espontânea e a colaboração mais direta.

Escritório híbrido, humano e multifuncional

Durante o #NoSofá, Vitor trouxe reflexões fundamentais sobre como os espaços precisam evoluir para acompanhar o novo comportamento das empresas e seus profissionais.

O especialista destacou que o escritório atual não pode mais ser aquele local cinza, engessado e com aspecto impessoal. “Hoje, ele precisa ser quase que uma extensão da casa da pessoa: confortável, acolhedor, funcional e preparado para a produtividade”.

A propósito, conforme a explicação do convidado, tal configuração se baseia em ambientes com flexibilidade e modularidade, que permitem:

1. Trabalho híbrido dentro do próprio escritório

O colaborador não tem mais um “lugar fixo”. Ele pode trabalhar num sofá, numa cabine, numa sala informal de reunião, em diferentes espaços ao longo do dia, etc.

2. Mudanças importantes

As salas e estações mudam de função. Ou seja, um ambiente de trabalho pode se transformar em uma sala de descanso, reunião ou conforme a necessidade.

3. Privacidade e conectividade

Cabines abertas para concentração, móveis com carregadores por indução, poltronas com divisórias e acústica planejada fazem parte desse escopo.

4. Ambientes emocionalmente confortáveis

Hoje, as empresas optam pelo bem-estar, por exemplo, com cortinas, tapetes, paineis acústicos, cores suaves. O objetivo é trazer o aconchego do lar para o ambiente corporativo.

Por que o espaço de trabalho tem uma nova lógica?

Essa questão também foi apresentada por Vitor Hugo no podcast. Durante o bate-papo, ele traçou um panorama das quatro principais evoluções do ambiente de trabalho:

  • Do papel e caneta para a máquina de escrever;
  • Da máquina de escrever para o computador com grandes estações (monitores robustos);
  • Do computador tradicional para laptops, com estações mais compactas e móveis;
  • Agora, para o espaço colaborativo, moldado por uma necessidade latente de flexibilidade, mobilidade e interação.

Ainda de acordo com Vitor, no quesito flexibilidade, é fundamental pensar em três elementos básicos, mas que não podem faltar em um bom projeto de espaço corporativo atualmente. São eles: temperatura adequada, iluminação bem pensada e conforto acústico. “Tudo tem evoluído para trazer colaboratividade aos escritórios”, frisou.

O segundo episódio todo foi alicerçado pela ideia da flexibilidade, de modo que ela saia do papel e do discurso para entrar na estrutura física dos ambientes. O representante da Minimal Design pontuou investimentos em mesas dobráveis e removíveis, painéis móveis que criam ambientes flexíveis, espaços multiuso que funcionam para diferentes situações do dia, etc.

Vemos, então, que a proposta é a seguinte: os escritórios devem se adaptar às pessoas, agora, e não o contrário. O que você acha dessa ideia?

Assista ao episódio completo e mergulhe nesse universo! Se inscreva no canal da ForMóbile e acompanhe a temporada completa de #NoSofá.

E novidade: os episódios agora também estão no Spotify. Aproveite e ouça sempre que quiser!