“Muito além das normas”. Este episódio de ForMóbile #NoSofá trouxe como tema central o bem-estar e o design inclusivo, com foco na acessibilidade.

Desta vez, a participação especial foi de André Ávila, Founder da André Ávila Arquitetura. Junto com Juliana Pinheiro, apresentadora e arquiteta, ele trouxe reflexões importantes sobre como a arquitetura e a marcenaria podem transformar espaços residenciais e comerciais.

Confira abaixo os principais aspectos que você pode assistir no vídeo!

Acessibilidade, qualidade e estética: como garantir os três?

Segundo André, pensar em acessibilidade, hoje, é inevitável, independentemente do tipo de projeto a ser desenvolvido. “É preciso ir além das normas”, considerou.

Ele lembrou que todas as pessoas envelhecem, logo, os ambientes precisam atender a todas as fases da vida e suas peculiaridades.

Ou seja, é preciso planejar para todos os indivíduos, sejam PCDs (pessoas com deficiência) ou não. Jovens ou idosos. É fundamental incluir nos projetos soluções duradouras, como corrimãos, bancadas e pias na altura correta, circulação segura e funcional, entre outros artifícios.

De acordo com o especialista, a marcenaria tem um papel essencial nesse contexto.

Foi destacado por ele que cerca de 30% de uma reforma é destinada aos projetos dos marceneiros. “A durabilidade, então, deve ser pensada para daqui a 20 ou 30 anos, pelo menos”.

Dito isso, podemos concluir que o melhor investimento é aquele cujo projeto consegue unir qualidade, estética e acessibilidade. Para André, inclusive, as redes sociais têm contribuído muito com a respectiva conscientização.

Tal cuidado, a propósito, vai além das residências, compreendendo também estabelecimentos comerciais como restaurantes, por exemplo. “Buscamos juntar o requinte, o multiuso e a acessibilidade nas propostas”.

André falou muito também sobre identidade. Projetos acessíveis e inclusivos devem compreender a finalidade de cada local.

Design inclusivo: harmonia e humanização

Nesse episódio você verá também que criar um design inclusivo significa atender a requisitos de acessibilidade, mas sem se limitar ao básico. “É criar espaços que incluam as pessoas e, ao mesmo tempo, transmitam harmonia, identidade e conforto”.

André e Juliana concordaram que isso significa abandonar conceitos antigos, como o próprio termo “espaço exclusivo”, que em vez de beneficiar as pessoas, acaba excluindo alguns grupos.

O objetivo, hoje, é adotar ideias de ambientes que possam acolher, de fato, a todos: de jovens a idosos.

Projetos a longo prazo

Quando questionado sobre os desafios de projetar para todos, André ressaltou que, primeiro, é preciso pensar no futuro. Além de atender às necessidades atuais, um projeto deve considerar que todos envelhecem e os ambientes devem ser acolhedores.

 Além disso, um espaço bem planejado deve valorizar o imóvel para usos posteriores, para novos moradores ou investidores, uma vez que o proprietário de hoje pode querer vender o imóvel. Isto é, pensar no amanhã é mais inteligente sempre.

Conforme o arquiteto, o segredo está em “compreender como cada peça se encaixa no respectivo projeto”.

Conclusão:  ao assistir esse episódio de #NoSofá, você compreenderá que o principal objetivo, quando o assunto é design inclusivo e acessibilidade, é garantir funcionalidade, pertencimento, conforto e beleza para agradar a todas as pessoas, todos os corpos e todas as idades.

Aproveite e companhe os preparativos para a ForMóbile 2026, que acontecerá de 30 de junho a 03 de julho.