Durante o ciclo de palestras da Indústria do Futuro, realizado na ForMóbile 2018, Marcelo Villin Prado, diretor da IEMI – inteligência de mercado, falou sobre as perspectivas da indústria moveleira perante os cenários econômicos.
“A retomada do consumo será lenta e não será para todos”, comentou o especialista. Segundo suas estimativas, 2018 pode ter uma alta de 4,5% em volume e 12,3% em valores nominais. Para a produção nacional de móveis, Marcelo acredita que a alta será de 4%.
Sobre os impactos da crise, o especialista estima que levaremos 10 anos para que o mercado se recupere por completo. Ele sugere investir em crescimento, mas sempre buscando inovar para atingir uma parcela maior do mercado.
Ele finaliza aconselhando sobre a competitividade de preço, que precisa levar em conta a qualidade do móvel fabricado. “Não é ser barato – é parecer barato diante da qualidade que você oferece”, diz.