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Decoração e móveis especiais para casas com pets

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Com a adoção de pets aumentando cada vez mais ao redor do mundo, especialmente no Brasil, esse mercado tende a crescer de forma surpreendente. Prepare-se para atender às novas demandas desse segmento!

A expansão do mercado pet é uma realidade cada vez mais forte no Brasil.

Segundo o último censo do Instituto Pet Brasil (IPB), são quase 150 milhões de animais de estimação, levando o país à terceira posição no ranking dos lugares com mais pets no mundo.

E, considerando os 215 milhões de brasileiros, estima-se que pelo menos 70% da população tenha um animal em casa ou conheça alguém que tem.

Com essa tendência de aumento da adoção de animais, é preciso se atentar às mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros que tendem a se importar cada vez mais com os pequenos detalhes que deixam a vida dos bichinhos mais confortáveis.

Nesse cenário, há uma previsão de que o mercado global de móveis para animais de estimação registre uma taxa de crescimento (CAGR) de 5,8% entre 2022 e 2027. 

Além disso, pesquisas também apontam que a inovação das peças de mobiliário pet por meio da customização é um dos pontos que mais cativa os clientes, afinal, as pessoas desejam participar de cada detalhe da definição dos produtos que adquirem para seus animaizinhos de estimação.

Outro ponto importante é que, com os pets se tornando cada vez mais verdadeiros membros da família, seus donos também tendem a buscar maneiras de deixar suas casas cada vez mais confortáveis e seguras para eles, além de, claro, pensar em mobílias mais resistentes para que os pets possam brincar dentro da residência, sem causar grandes danos aos móveis.

Pets no projeto

Para a designer de interiores Poliana Saskoski, ao projetar o espaço interno de uma casa que tenha animais de estimação é preciso levar em consideração as espécies dos pets dos clientes, isso porque cada espécie possui necessidades e hábitos diferentes.

Começando pelos gatos, Poliana explica que é preciso prestar atenção especialmente nos tecidos escolhidos para os estofados e as cortinas da casa. “Os gatos preferem tecidos com a trama mais aberta, nos quais é mais fácil enroscar suas unhas. E, mesmo que eles não gostem de um tecido, eles vão querer testá-lo até chegar à conclusão. Pensando nisso, é preciso fazer a escolha de tecidos que sejam mais resistentes para esses testes”, indica a designer.

“Os gatos também tendem não gostar de tecidos como sarjas, lonas e brins que não têm a trama tão fechada, mas são muito resistentes e isso fará com que os danos neles não apareçam tão rápido. Já o tecido Ultrasuede é bem fechado (o que o torna menos atrativo aos gatos) e também é muito resistente aos arranhões.”

Outra dica da designer para projetos residenciais Pet Friendly pensados para gatos é instalar arranhadores nos cantos dos sofás (que são os locais que eles comumente se prendem para arranhar).

“Há outra opção que gosto muito chamada Ronron, que é um móvel que também pode ficar ao lado do sofá e tem tripla função: arranhador, cama e casa”, indica Poliana. “Já para ajudar no instinto da caça tem um outro item chamado Module,  que consiste em um hexágono com todos os lados abertos e, se bem utilizado, fica um charme na decoração”.

Agora, pensando nos cachorros, Poliana trouxe alguns exemplos na marcenaria que, além de deixar os  ambientes bonitos, atendem as necessidades desses animais.

“Para começar, você pode adaptar a mesa de cabeceira do quarto para ser a cama dos pets. Outra ideia para animais pequenos ou com alguma deficiência é instalar escadas ao lado da cama ou do sofá para ajudá-los a subir sem grande esforço e evitar que eles se machuquem”, recomenda a especialista. 

Ainda de acordo com a designer, uma dica que vale tanto para casas com gatos quanto para residências com cachorros é investir na impermeabilização dos tecidos dos estofados.

“A melhor opção é investir em um impermeabilizante de sofás, que é um produto que ao ser aplicado no estofado, atua como uma película, evitando que o móvel absorva umidade e os próprios pêlos dos animais”, sugere Poliana.

A decoração de uma casa Pet Friendly 

Segundo a designer de interiores, há milhares de formas de decorar uma casa que acomoda pets oferecendo segurança e conforto. Para isso, a primeira dica de Poliana é pensar em maneiras de acrescentar itens que não comprometam muito o espaço da casa.

“Precisamos pensar em mobiliários que sejam dois em um, ou seja, que atendam tanto aos humanos quanto aos bichinhos.”

“Nesse sentido, uma ideia é desenvolver uma estante de livros que também serve como um espaço para o gato escalar e aprimorar seu instinto de caça”, exemplifica.

“Outra opção é transformar uma parede que provavelmente ficaria vazia em cama, escalador e arranhador para os gatos”, continua a designer. “Por último, uma árvore que serve de decoração para a sala também pode servir de escalador para os gatos e o sofá utilizado pelos moradores da casa pode passar a ter uma cama para os pets na parte de baixo”, sugere Poliana.

Para a designer, essas alternativas "dois em um" são interessantes porque conseguem garantir conforto tanto para os humanos quanto para os pets sem deixar o ambiente apertado e cheio de informação visual.

“São alternativas inteligentes e que tornam o ambiente agradável para todos.”

Casa Pet Friendly & segurança 

Outro ponto muito importante na hora de projetar o interior de uma casa Pet Friendly é pensar na segurança dos animais de estimação.

E, para Poliana, a primeira coisa que não pode faltar são as redes de segurança nas janelas, principalmente em apartamentos. “Essas redes precisam estar bem presas na parede e com a manutenção em dia para proporcionar mais segurança”, comenta a designer. 

Já quando falamos de móveis, a especialista explica que, se for um móvel suspenso para gatos escalarem, ele precisa ter uma boa sustentação para aguentar a pressão do animal escalando.

“Um outro risco são fios de aparelhos eletrônicos e tomadas. Eles precisam sempre estar muito bem encapados ou tampados para que o animal não tome choque ou sinta vontade de puxar”, complementa Poliana. 

“Também aconselho o uso de antiderrapantes no piso da casa, especialmente quando há escadas. É preciso pensar que, o animal, principalmente o cachorro, desce as escadas em uma velocidade consideravelmente alta e o antiderrapante dá aderência às patinhas, fazendo com que o risco de queda diminua.”

“No restante da casa, o ideal é colocar um porcelanato (mais fácil de limpar as sujeiras) com acabamento acetinado (que tem mais aderência às patas do animal)”, finaliza a especialista.

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