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Móveis conectados através de ferragens e componentes

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Empresas nacionais já investem na tecnologia de conectividade para móveis, atraindo arquitetos, indústrias e marceneiros

Com o avanço do 5G no Brasil, marceneiros, arquitetos e grandes fábricas de móveis têm se questionado sobre como os móveis conectados serão recebidos pelos clientes.

Além disso, surge a dúvida do que pode ser conectado e com qual objetivo. Na edição mais recente da ForMóbile, grandes empresas desse mercado, como Bigfer e Line, mostraram como os móveis conectados podem facilitar a vida das pessoas, criar ambientes mais funcionais e um novo posicionamento das marcas no varejo.

Contudo, antes de falar especificamente dos móveis conectados, precisamos entender o que significa a sigla IoT, na qual essa nova geração de mobiliários se encontra.

Móveis conectados: entendendo o que é a “internet das coisas”

Nas últimas décadas, sempre que falamos em conexão com a internet um equipamento vinha à nossa mente: o computador. Os próprios smartphones podem ser considerados computadores em tamanhos menores.

Contudo, recentemente, outros objetos passaram a estar conectados. Na verdade, descobrimos que praticamente todo objeto pode ser conectado à internet, inclusive nossos móveis — e essa tecnologia passou a ser chamada de IoT, sigla em inglês que pode ser traduzida como “internet das coisas”.

O número de dispositivos IoT deve chegar a 416 milhões até 2023, de acordo com um relatório do Banco de Desenvolvimento Interamericano. Alguns exemplos de aparelhos IoT que, talvez, você já tenha em sua casa: televisores, câmeras de segurança, eletrodomésticos, lâmpadas de LED, entre outros.

Na indústria, a tecnologia IoT ainda está sendo usada para dar mais autonomia ao maquinário, facilitando trabalhos complexos. Cada vez mais independentes, as máquinas farão tarefas complexas sem que seja preciso a presença de pessoas — embora a supervisão delas possa ocorrer de forma remota.

Móveis conectados: como eles podem facilitar a vida das pessoas?

Talvez, você esteja pensando que os móveis conectados são apenas uma tendência ligada a um novo consumo. Mas, isso não é verdade. Esse tipo de mobiliário pode resolver problemas graves na usabilidade dos móveis, problemas que tiravam o sono de muitas empresas.

Acessibilidade

Móveis conectados às assistentes virtuais, como Alexa e Google, podem abrir suas portas com apenas um comando de voz. Para a maioria das pessoas, essa funcionalidade pode parecer boba e até inútil.

Contudo, quando lembramos das pessoas com deficiência física, amputados ou pessoas que lidam com dores crônicas nos membros, entendemos o quanto essa modernidade pode fazer a diferença no dia a dia de alguém.

Além disso, mesmo pessoas que não convivem com essas condições podem se beneficiar dessa tecnologia em algum momento da sua vida.

No projeto “Cozinha do Futuro”, da Bigfer, gavetas e portas são conectadas à Alexa. Basta pedir que a assistente pessoal da Amazon abre as portas da cozinha, facilitando o acesso da pessoa aos seus objetos ou comida.

Ergonomia

Móveis conectados também podem oferecer ganhos em ergonomia. Ainda falando do projeto da Bigfer, as prateleiras da cozinha descem automaticamente para que o usuário consiga pegar seus copos, por exemplo.

Isso livra as pessoas pequenas de dependerem de escadas, da chateação de ter que pedir para que pessoas mais altas alcancem esses objetos etc.

Além disso, os riscos de lesões por ter que forçar o corpo para usar o mobiliário também caem consideravelmente.

Uso do espaço

Os móveis conectados podem se ajustar para aproveitarem melhor os espaços. Para isso, basta que o projeto preveja o uso de soluções que já existem, como portas sanfonadas, fundos falsos etc. que possam ser acionados automaticamente, caso o morador queira que o móvel se ajuste.

Hoje em dia, isso já existe de maneira mecânica. Ilhas se transformam em mesas, por exemplo. Com os móveis conectados, esse tipo de ajuste ocorrerá com o comando do morador.

Uso adequado de recursos

Móveis conectados também podem ajudar os clientes a fazerem um uso mais adequado dos recursos da casa. Por exemplo, armários com fitas de LED podem ter a iluminação completamente automatizada, evitando o desperdício de eletricidade.

Outros projetos, como pias, podem ser automatizados para consumirem água e produtos de limpeza de maneira mais eficiente.

Uma coisa interessante que os marceneiros e arquitetos devem saber é que a tecnologia para criar móveis conectados já existe no mercado. Esses projetos exigem circuitos elétricos simples, com materiais que a indústria já tem à sua disposição, como ferragens e componentes eletrônicos.  

Sendo assim, nada impede os empresários de começarem a desenhar seus projetos de móveis conectados e se posicionarem em um mercado que tem tudo para crescer no Brasil.

Continue aprendendo conosco: leia nosso artigo sobre aplicações do alumínio na fabricação de móveis.

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