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Puxador cava: saiba onde e como aplicar

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Conheça as possibilidades desse puxador que é um dos modelos mais queridos pelo mercado e que tem ganhado cada vez mais destaque

Muito mais do que um acessório, os puxadores são um dos itens mais essenciais para garantir a funcionalidade e a praticidade de um móvel. Além de, claro, agregar estéticamente no design da peça.

E quando o assunto é puxadores, há um modelo que tem ganhado cada vez mais destaque no mercado e tem se tornado uma tendência cada vez mais forte: o puxador cava.

O que é o puxador cava?

Com uma estética minimalista e moderna, o puxador cava nada mais é do que uma cavidade, ou seja, uma parte do móvel rebaixada ou rasga, onde se colocam os dedos para puxar portas ou gavetas.

“Esse tipo de puxador é muito antigo, nos anos 70 eram usados puxadores com bolinhas e aqueles rústicos e coloniais de metal. Depois começamos a fazer um bem parecido com cava, a porta era cortada em 45º onde seria puxada e na caixa dos balcões havia um cocho, para que os dedos entrassem para puxar a porta”, relembra o marceneiro Elias Leão, destacando que essa tendência dos anos 70 está voltando com tudo. 

Ainda segundo Elias, há diversos tipos de puxadores cava e, dentre eles, os mais populares são os perfis cava já prontos. “Por serem de alumínio eles são mais fáceis de colocar, podendo ser parafusados ou encaixados com rasgos nas placas das portas”, explica o marceneiro, acrescentando que esse é o modelo mais barato do mercado.

“Existem vários puxadores prontos que é só cortar e colocar. Também existem placas cortadas em 90 graus, com cocho na caixa, que precisam de espaço para os dedos entrarem para puxá-las”, continua Elias. “Outro tipo de puxador cava bastante comum consiste em placas cortadas em 45º, também chamados de chanfrados, sem cocho na caixa, esses são os que sujam menos.”

Mas quando o assunto é a tendência do momento, Elias cita os puxadores cava com testeiras. “Eles são feitos direto nas portas e podem ser feitos de diferentes maneiras, mas todos precisam ser fresados ou cortados em algumas angulações”, explica Elias, acrescentando que devido ao processo de fresagem, filetamento e pintura, esse modelo acaba sendo o mais caro.

“No entanto, apesar do custo, esse tipo de puxador pode trazer mais exclusividade para a peça, agregando valor ao serviço”, destaca o marceneiro. 

Onde usar o puxador cava?

Há muitas possibilidades de uso dos puxadores cava mas, de acordo com Elias, eles são mais recomendados para móveis que precisam ter puxadores discretos, sem saliências na face da porta.

“O ideal é usar esse tipo de puxador em móveis em que se deseja confeccionar um design diferenciado e exclusivo com cortes ou angulações diferentes”, explica o marceneiro. “Outra opção é utilizar o cava em projetos ousados com pintura laca, principalmente se tiver puxadores com curvas, onde não se consegue filetar.”

Acabamento dos móveis com puxadores cava

Já quando o assunto é acabamento, o marceneiro enfatiza que, caso a ideia seja dar destaque aos puxadores, nos perfis prontos a melhor opção é fazer no anodizado que realça muito o cava.

“Agora se a ideia for fazer algo mais discreto, recomendo usar anodizados que tenham cores ou padrões que mais se assemelham ao padrão do MDF, da madeira ou do revestimento final do móvel”, reforça o especialista.

“Por fim, nos de alumínio aconselho usar as tampinhas, evitando quinas nas pontas e evitando acidentes nas mãos como cortes ao bater, além de dar um acabamento melhor para a peça.”

Por fim, em relação aos cuidados para preservar os puxadores cava Elias destaca que é importante realizar a impermeabilização nas juntas com as placas de MDF, isso porque algumas juntas podem umedecer na limpeza com panos úmidos e começam a estufar.

“É possível impermeabilizar com a própria cola e realizar esse processo é muito importante porque a maioria dos marceneiros não coloca nada e isso deixa o topo dos móveis suscetíveis a umedecer na hora da limpeza”, explica o especialista.

“Outra dica é sempre limpar os móveis com produtos neutros assim como esponjas não abrasivas, que não agridem o alumínio nem o MDF e nunca limpar com excesso de umidade”, finaliza Elias.

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