ForMóbile faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Paisagismo: aplicações e oportunidades para móveis de jardim

Article-Paisagismo: aplicações e oportunidades para móveis de jardim

Paisagismo é oportunidade para móveis de jardim.png
Conheça as diversas possibilidades de aplicação do paisagismo dentro da arquitetura e descubra como incrementar seus projetos e desenvolver móveis para ambientes externos

O paisagismo surge da ideia de integrar, preservar, recuperar, projetar espaços e, como o próprio nome já diz, organizar paisagens. Esse é um conceito que pode ser aplicado tanto em ambientes residenciais quanto em comércios, áreas públicas e espaços privados. Além disso, o paisagismo é um excelente aliado dos arquitetos que desejam incrementar seus projetos. 

Apaixonada por paisagismo, a arquiteta Camila Webster explica que esse conceito remete-se à criação de projetos de áreas verdes (ou não) que englobam tudo que interfere na paisagem externa de edificações, assim como grandes equipamentos urbanos.

“Para que isso aconteça devemos ter conhecimentos de diversas áreas, tais como, geografia, ecologia, sustentabilidade, botânica, cultura e arquitetura”, enfatiza Camila. “O paisagismo busca harmonizar a interação do ser  humano com o meio ambiente e todas as demais questões que englobam, sempre levando em consideração a preservação e o menor impacto ambiental possível.”

Paisagismo em projetos de arquitetura

Uma das principais possibilidades de integração do paisagismo é dentro da arquitetura. No entanto, para acrescentar áreas verdes em um projeto arquitetônico é preciso se atentar a vários detalhes.

“Essa integração pode ser feita através da criação de ligações espaciais e visuais, com o uso de cores, materiais e formas já aplicadas, trazendo sensações e percepções”, explica a arquiteta.

“Um bom projeto de paisagismo conversa desde o início com o arquitetônico, criando assim padrões e sensações mútuas. Ambos espaços devem ser pensados desde o início juntos,  facilitando não só na hora da execução mas também no uso do espaço, tendo o poder de deixar o ambiente mais seguro, inclusivo e funcional.” 

Ainda segundo a arquiteta, a grande jogada de projetos paisagísticos deve ser analisada conforme a demanda e o uso do espaço, além de levar em consideração hábitos culturais e regionais.

“Quanto mais personalizado, inclusivo, organizado e planejado for o projeto, de forma a oferecer conforto e sensação de pertencimento às pessoas, mais valor agregado o cliente enxergará”, observa. 

A arquiteta também faz um alerta para duas questões que não podem ser esquecidas em projetos paisagísticos: a acessibilidade e a funcionalidade dos espaços. “Além de tornar os ambientes mais belos, o paisagismo também deve levar em consideração a segurança de percursos. Nesse caso, podemos utilizar sinalizações luminosas, placas e trajetos demarcados para tornar os ambientes mais acessíveis e funcionais”, aconselha Camila. 

Outra dica da arquiteta é acrescentar no projeto vegetações e materiais locais, que se adaptam com mais facilidade ao clima local. “Isso tornará o projeto mais sustentável a longo e curto prazo, mais viável financeiramente e para o meio ambiente”, destaca a especialista.

Paisagismo e móveis externos 

Já quando o assunto é a mobília de projetos paisagísticos, Camila explica que é necessário se atentar aos materiais utilizados na confecção desses móveis visto que, na maioria das vezes, eles estarão expostos a intempéries. “Os materiais precisam ser resistentes, ou seja, não devem deformar ou desbotar em exposição e mudanças climáticas, como sol, chuva, umidade, ventos, água ou até mesmo o cloro da piscina”, reitera a arquiteta. 

Para ela, uma das melhores opções de materiais para a confecção desses móveis é o alumínio, devido a sua grande resistência a intempéries como sol e chuva, além de ser um material leve e de fácil limpeza.

“Outra boa opção é o inox que, assim como o alumínio, tem alta resistência a corrosão, se  mantém intacto em baixas e altas temperaturas e também é de fácil limpeza”, indica Camila, acrescentando que outro benefício desse material é que ele consegue ser bem conservado, possuindo um ciclo de vida longo.

“Em relação a madeiras, as de lei são as mais recomendadas para espaço externos, especialmente o carvalho, o ipê, o cedro, a teca e a cerejeira”, aconselha a especialista.

“Porém, apesar da alta durabilidade, a madeira precisa de algum acabamento protetor, potencializando a resistência para que ela não sofra com as ações do tempo”, continua Camila. “Também indico o uso de fibras sintéticas e plásticas como o propileno que garante uma fácil manutenção e alta resistência a mudanças climáticas.”

Já em relação a tecidos, a arquiteta aconselha o uso daqueles que são à prova de raios UV e impermeáveis, como o poliéster e o couro náutico. “Isso garante que não desbotem ou fiquem mofados, além de facilitar a limpeza”, finaliza Camila.

Ocultar comentários
account-default-image

Comments

  • Allowed HTML tags: <em> <strong> <blockquote> <br> <p>

Plain text

  • No HTML tags allowed.
  • Web page addresses and e-mail addresses turn into links automatically.
  • Lines and paragraphs break automatically.
Publicar