Há tempos, a indústria moveleira tem se adaptado à produção do mobiliário modular, saindo do convencional setor de produtos à base de “madeira de lei”. Uma das facilidades dos modulares é que seus componentes são intercambiáveis e podem ser utilizados para compor diferentes tipos de produtos. Isso colabora no armazenamento, segundo o engenheiro de produção mecânica e diretor da IMAM consultoria, Reinaldo Moura, pois as peças ocupam menos espaço. “É mais fácil guardar as partes do quebra-cabeça com ele montado”, compara.
1 - O primeiro passo para um estoque eficiente é desenvolver um layout de armazenagem ou do centro de distribuição, pensando na localização de colunas e possíveis saídas para docas.
2 - Com essa planta em mãos, é hora de prever o estoque necessário para atender determinada peça ou tipo de design. A quantidade de produtos está relacionada ao tempo em que estarão armazenadas. “Da produção, passando pelo estoque, ida para as lojas e a venda, por exemplo, podem se passar de três a seis meses”, afirma Moura. Esse planejamento normalmente é realizado por consultorias especializadas e depende de informações como dados históricos referentes ao crescimento populacional ou a quantidade de prédios sendo construídos em determinada região. Isso forma uma base para determinar as expectativas do estoque.
3 - A terceira etapa do processo de otimização do estoque é organizar os produtos por famílias: vidro, espelhos, portas, prateleiras etc. Isso oferece espaço para carregamentos da expedição e deslocamento de material e de funcionários.
4 - Aproveitar ao máximo todos os espaços do armazém ou galpão é o quarto passo. Moura comenta que se o local tem pé direito alto, é possível acondicionar os painéis em colunas, em que a cada um metro e meio sejam colocados pallets para organizar as peças.
5 - Controle por software com código de barra é uma ferramenta essencial para verificação quantitativa do estoque. Com ele é possível saber exatamente quantas peças estão armazenadas. “Isso evita surpresas!”, aponta Moura.
