Inteligência emocional. Ela descreve a capacidade que uma pessoa tem de reconhecer e avaliar os próprios sentimentos e comportamentos, e os dos outros.
Dessa forma, a possibilidade de lidar com o próximo aumenta – uma habilidade fundamental no empreendedorismo.
A propósito, a inteligência emocional veio para substituir a métrica do QI, que deixou de ser a melhor avaliação das capacidades de alguém.
Quando a pessoa adquire inteligência emocional aprende a compreender as emoções mútuas, que é essencial para o sucesso pessoal e profissional.
Em um episódio especial sobre o tema, o programa #NoSofá trouxe Theo Corso, Especialista em Inteligência Emocional e Comportamento Humano.
Ela explicou que inteligência emocional é, primeiramente, conhecer a si mesmo e ter plena escuta ativa. E essa segunda habilidade, por sinal, é primordial para os negócios.
“É preciso compreender o cliente, mas, para isso, o empreendedor deve saber escutá-lo. Porque, muitas vezes, a pessoa não sabe dizer o que quer, mas sabe muito bem o que não quer”, pontuou a especialista.
Empreendedorismo
Quando o assunto é a saúde dos negócios, por exemplo, o empreendedor precisa, além do conhecimento técnico, saber lidar com as pessoas e as emoções.
Podemos ousar a dizer que, atualmente, nenhum profissional sobrevive sem isso.
Outra coisa, a maioria dos empreendedores não trabalha sozinha. É preciso lidar também com os colaboradores ou sócios. A saber, as pessoas demandam uma série de habilidades que vão além de uma expertise específica.
E na arquitetura não é diferente. Além do profissional se dedicar ao relacionamento com o cliente, deve saber como identificar o cenário. Para isso, precisa de habilidades não cognitivas.
Escuta ativa
E o melhor é que a inteligência emocional pode ser praticada e cultivada. Mudar a maneira de agir não é uma tarefa fácil, mas é possível e pode gerar bons frutos.
“A inteligência emocional tem tudo a ver com a arquitetura”, destacou Theo.
E completou: “ao fechar um projeto, é essencial que o arquiteto faça perguntas para entender quem é a pessoa com quem está lidando”.
A especialista explica que também os marceneiros, designers e todo tipo de profissional deve, além de perguntar, estar disposto a escutar.
Somente assim será possível que o empreendedor compreenda os desejos do cliente e ainda mostre que está preocupado com ele. “Estamos falando da escuta ativa intencional”.
Segundo Theo Corso, o profissional em questão deve fazer perguntas certeiras, como “você gosta de receber amigos?”, ou “que tipo de ambiente pretende ter: objetivo ou acolhedor?”.
“O mais importante com isso é que o empreendedor não imprima a sua própria vontade diante da realidade do outro. Com a escuta ativa, ele consegue compreender o desejo do cliente”, detalhou.
Perfis comportamentais
A inteligência emocional ajuda o empreendedor a entender os perfis comportamentais dos clientes. Por exemplo, existem pessoas mais comunicativas, pessoas mais reservadas.
Também, aquelas que gostam de ideias diferentes e aquelas que gostam de estar sempre na companhia de alguém.
“Tudo isso, mostra ao arquiteto como a pessoa quer que o projeto seja desenvolvido para a sua casa ou escritório”, frisou Theo, dizendo também que quando o perfil do cliente está alinhado ao ambiente projetado a produtividade é bem maior.
Trata-se de uma questão de identificação. “Uma apresentação equivocada, pelo evento emocional, pode atrapalhar”.
Por isso, é tão importante que o profissional saiba ouvir e colaborar da melhor maneira.
Empreender é uma jornada que exige muita habilidade. A inteligência emocional tem sido muito discutida nos últimos anos como uma solução para qualquer pessoa. Na vida pessoal e profissional.
O episódio completo do #NoSofá sobre inteligência emocional para empreendedores você pode conferir aqui!