O conceito de indústria 4.0 está inserido no cotidiano do setor moveleiro, mas o grande desafio é compreender como implementar a hiperautomação, de forma ágil e eficiente, promovendo o crescimento contínuo da indústria de móveis.
Emauri Gaspar, cofundador da Run2Biz, esclarece: “O primeiro passo é agir de forma estratégica, estudando o cenário atual da indústria de móveis, para identificar as demandas de melhoria e especificar os parâmetros que terão seus valores analisados, ao longo do tempo. Dessa forma é possível estabelecer um objetivo claro e acompanhar sua evolução, com eficiência contínua. Empresas de todos os portes podem se hiperautomatizar, pois não é necessário adquirir uma estrutura física robusta para isso: há a possibilidade de uso dessas tecnologias em nuvem.”
Acompanhe o conteúdo, a seguir, e conheça mais detalhes sobre como a hiperautomação pode aumentar a eficiência das equipes de trabalho, na indústria de móveis. Vamos lá?
O que é hiperautomação?
A hiperautomação trata-se de uma estrutura avançada, em termos tecnológico e estratégico, que permite maior eficiência e produtividade industriais, tendo como base o uso de inteligência artificial, machine learning e automação robótica.
As máquinas tornam-se passíveis de aprendizado quando contam com inteligência artificial para identificar padrões estatísticos, a partir da análise de dados.
Dentro do contexto da indústria de móveis, a hiperautomação pode ser utilizada para prever demandas de estoque, roteirização logística, serviços de atendimento ao cliente e manutenções preventivas.
Indústria de móveis: 4 áreas para implementar inteligência artificial
A hiperautomação, na indústria de móveis, pode ser aplicada nas seguintes áreas:
1- Controle de Processo Produtivo: a partir de sensores, instalados no chão de fábrica, é possível coletar dados, em tempo real, a serem utilizados para gestão de processos e tomada de decisões. É possível diminuir o tempo de fabricação, tratar gargalos e monitorar atrasos.
2- Qualidade dos Móveis: a partir do uso da computação visual, a validação dos móveis produzidos pode ser realizada de forma mais rápida e precisa, quando comparada com o olho humano.
3- Decisões Assertivas: com a hiperautomação, de ponta a ponta, é possível obter dados de toda a cadeia de valor. Assim, pode-se agir diretamente sobre os pontos mais críticos de todo o processo.
4- Satisfação do Cliente: os canais de comunicação, com o cliente, estão cada vez mais diversificados. É possível, por exemplo, informar ao cliente se o móvel será entregue antes do prazo acordado, via Whatsapp.
Indústria de móveis e hiperautomação: equipes mais eficientes
A plataforma Run4Biz, especialista em hiperautomação, auxilia a indústria de móveis a partir de uma metodologia própria, a qual trabalha processos de eficiência fundamentados em quatro pilares:
1- Operações Eficientes: o uso de diversas tecnologias diminui o ciclo de vida dos processos, acelerando as entregas que também passam a ser concluídas com maior qualidade. A padronização, em conjunto com a automação, é implementada desde o chão de fábrica até os departamentos mais gerenciais (financeiro, vendas e marketing, por exemplo).
2- Negócios Ágeis: a agilidade é alcançada quando todos os processos da empresa são conectados, permitindo o compartilhamento de informações. Essa é a etapa inicial da implementação, quando são definidas as cadeias de valor (conexões necessárias para aumentar a eficiência do trabalho).
Emauri Gaspar complementa: “A agilidade permite atingir objetivos de forma constante e periódica (quebra de grandes objetivos em objetivos menores).”
3- Pessoas Empoderadas: com a hiperautomação, os colaboradores ficam liberados para atuar em atividades mais estratégicas, uma vez que as atividades repetitivas passam a ser realizadas pelas máquinas. As pessoas são valorizadas, passando a entender o mercado e suas operações, acompanhando validações e melhorias, cada vez mais consistentes.
4- Equipes Engajadas: esse é o pilar mais poderoso para aumentar a eficiência das equipes, pois o trabalho colaborativo é mais rico do que o individual, além de gerar sendo de pertencimento às soluções propostas.
Emauri Gaspar conclui: “Muitas indústrias trabalham seguindo o modelo de silos, com os departamentos totalmente separados, isolados e muitas vezes em desavença, uns com os outros. Esse cenário é mais comum do que se pensa e pode ser combatido com o uso da tecnologia, permitindo que as pessoas sintam-se seguras para compartilhar o seu melhor.”