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De olho na produção e no estoque: especialistas indicam como evitar perdas no giro de móveis

Article-De olho na produção e no estoque: especialistas indicam como evitar perdas no giro de móveis

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Calcular a produção de móveis pode virar uma grande dor de cabeça quando as práticas de gerenciamento não mensuram o quanto a fábrica vende de sua capacidade. Produzir sem norte representa um perigo para a saúde financeira da empresa, já que estoque é capital parado e falta de produto afasta o fechamento de negócios.

Se esses dois pontos, portanto, estiverem desconectados várias consequências podem ser sentidas, entre elas: desperdício de material, mão de obra improdutiva, aumento de custos fixos e, principalmente, a perda de competitividade ao formar preço errado. “Não devemos ter alto volume, seja qual for a situação. Porém, o estoque mínimo é adequado para casos em que há demanda pelo produto”, reflete Ricardo Teles, coordenador do curso Técnico em Móveis do IFB (Instituto Federal de Brasília).

Gestão de estoque

Mapear os produtos que compõem a linha de produção e acompanhar suas agendas dentro da produção são necessários para fazer a análise ABC (alta, média e baixa demanda). Contudo, como todo processo dinâmico, precisa ser revisto mensalmente pela área comercial. Aprenda rapidamente o que considerar.

Alto giro

Itens de linha não devem estar em estoque e, sim, rodando alto na produção. Assim, pode ser que fique em falta em determinado dia, mas certamente estará disponível dentro da semana. Em uma analogia simples, é como numa padaria em que cliente quer o pão quentinho na hora.

Médio giro

Lotes medianos pedem certo cuidado, pois dificultam a decisão da quantidade a ser produzida, afinal, eles podem estar em processo de tornarem-se itens C ou tornarem-se itens A. Mais do que nunca, aqui é importante acompanhar a curva de tendência comercial para evitar enganos.

Baixo giro

Campeão de dor cabeça, esse grupo depende da avaliação da área comercial para continuar dentro do giro. De acordo com Claudio Perin, consultor estratégico-industrial do segmento moveleiro, é preciso assumir a responsabilidade se itens C estarão no rol de vendas dos próximos quatro meses, pois caso contrário é melhor serem descontinuados imediatamente. “Considerando que permanecerão em linha, devem ser fabricados atendendo a períodos que variam de 45 a 90 dias, dependendo das características de processos aos quais são submetidos.”

"Mapear os produtos que compõem a linha de produção e acompanhar suas agendas dentro da produção são necessários para fazer a análise ABC"

Análise da produção

Professora da área de Produção Moveleira do IFB (Instituto Federal de Brasília), Fernanda Nóbrega ensina como fazer essa análise em cinco passos.

1 - Faça a análise de requisitos do cliente. Para isso, tome nota de medidas, espaços, questões de mobilidade, acessórios e materiais que o consumidor busca no seu móvel.

2 - Defina quais materiais serão utilizados.

3 - Utilize um sistema de produção para não ter perdas de materiais e de tempo de trabalho.

4 - “Não deve-se esquecer da parte final de montagem, que é decisiva para a produção moveleira, devendo o gestor ter um planejamento e controle adequados a cada tipo de cliente e projeto”, lembra Fernanda.

5 - Considere a possibilidade de pedir feedbacks ao cliente e provê-lo de manutenções preventivas.

 

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