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Como o descarte do pó da madeira pode ser feito corretamente?

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Em tempos onde a sustentabilidade conquista cada vez mais espaço e redimensiona algumas de nossas ações, o empresário precisa ficar constantemente atento a pequenos detalhes. Afinal, até mesmo atividades mais simples de um empreendimento se reconfiguram e ganham novo significado. Nesse sentido, pensando-se numa indústria do setor mobiliário, vale a pena perguntar: como o descarte do pó da madeira pode ser feito corretamente?

Alex Uzueli, sócio-proprietário da Oficinalab, escola de cursos com laboratórios práticos sobre o segmento de móveis, afirma que, inicialmente, é preciso ficar atento com a própria legislação. “Na escala industrial, é importante separar os tipos de resíduos de madeira antes de definir o seu destino, seguindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos. ” O especialista acrescenta que, em pequena escala, como nas marcenarias, é importante separar os materiais, reaproveitá-los quando possível e reduzir a quantidade de lixo.

Já para Henrique Tecchio, presidente do Sindmóveis - Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (RS), ter exaustores ligados diretamente a um coletor de pó de madeira é fundamental. “Mas quando o recipiente ficar cheio, tem que ser trocado por outro vazio. Depois disso, o container com o resíduo deve ser enviado à reciclagem para uma empresa com licença ambiental, emitida pelo órgão fiscalizador, e o transportador do material deve ser licenciado pela mesma instituição”, orienta.

Outras medidas também podem ser tomadas, mas vão depender dos órgãos fiscalizadores regionais. Uma Portaria da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (FEPAM), por exemplo, permitiu que materiais derivados de MDP, MDF e assemelhados possam ser utilizados como combustível no processo de geração de calor por combustão externa, em caldeiras e fornos, nos quais a temperatura mínima na zona de queima seja superior a 750 °C, que não tenham sido tratados com produtos halogenados (que contêm átomos de cloro, flúor, bromo e iodo), antifúngicos, tintas, vernizes, adesivos e revestidos de plásticos, PVC ou qualquer outro revestimento, exceto papel melamínico puro. Cabe, assim, ficar de olho nos órgãos responsáveis de sua região.

Independentemente dessas possibilidades, Tecchio faz um alerta fundamental: o importante é reciclar de maneira correta, ou seja, enviar para recicladores que possuam licença ambiental, e buscar gerar menos resíduos através do controle no processo de fabricação.

Quer saber mais sobre o descarte correto do pó de madeira? Continue acompanhando nosso canal de conteúdo.

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